quinta-feira, 19 de março de 2009

MAIS UM APOIO À APROVAÇÃO DO PL!!!

Aprovados no concurso do TRT-GO recebem apoio de Mauro Rubem e Lucia Vânia é designada relatora do PL 1.933
O Deputado Estadual Mauro Rubem prestou seu apoio à luta dos aprovados no concurso do TRT-GO na reunião realizada nessa quarta-feira, à noite, na sede do SINJUFEGO. Na pauta, esteve a discussão da proposta a ser encaminhada pela Comissão dos Aprovados para a distribuição dos cargos no TRT-GO e as ações a serem tomadas visando a mobilização para a aprovação do PL 1.933. Durante a reunião, a assessoria da senadora Lúcia Vânia comunicou ao presidente do SINJUFEGO, Cezar Prazeres, por celular, que a parlamentar foi designada pelo presidente da CCJC da Casa, Demóstenes Torres, para relatar a matéria.

Lúcia Vânia é designada relatora do PL 1.933 na CCJC do Senado

O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal, Demóstenes Torres designou a senadora Lúcia Vânia como relatora do PL 1.933, que cria 270 cargos no TRT da 18ª Região. A notícia foi dada pela assessoria de Lúcia Vânia ao presidente do SINJUFEGO, Cezar Prazeres, por celular, durante a reunião com os aprovados no Concurso do TRT-GO realizada nessa quarta-feira(18/03) à noite na sede do sindicato.

sábado, 14 de março de 2009

INTENSIFICAÇÃO DA LUTA PELA APROVAÇÃO DO PL!















Adicionar imagem













Momento exige mobilização intensa para aprovação do PL 1.933 no Senado Federal

O momento é de intensificar a mobilização e a luta pela aprovação do PL 1.933 no Senado Federal. Essa foi a conclusão da avaliação feita durante a reunião realizada na quarta-feira (11/03) à noite, na sede do SINJUFEGO, com os aprovados no último concurso do TRT-GO. O evento foi prestigiado pelo vereador Fábio Tokarski, ex-assessor especial do Ministro da Fazenda, que colocou-se à disposição do movimento pela nomeação.
“O TRT de Goiás vem se modernizando. O presidente do Tribunal recebeu de forma digna o sindicato e isso é uma conquista. Mas é preciso que haja pressão popular junto ao Senado Federal para que o Projeto de Lei 1.933 seja aprovado. Só o Ministério da Fazenda, quando fui assessor do ministro Guido Mantega, possuía 7 mil projetos tramitando no Congresso Nacional. Apresentarei um requerimento na Câmara Municipal, a ser encaminhado ao Senado, argumentando a importância da aprovação desse Projeto de Lei para a nossa cidade, pois Goiânia precisa de um Tribunal Trabalhista à sua altura. O fortalecimento do TRT-GO é importante para todos nós cidadãos que aqui vivemos”, afirmou Tokarski.

O presidente do SINJUFEGO, Cezar Prazeres, fez uma retrospectiva da história de lutas do sindicato pela nomeação de aprovados em concurso e ressaltou a importância da organização do movimento. De acordo com o presidente, a internet tornou-se uma ferramenta necessária de mobilização, mas insuficiente. “A luta precisa se materializar e para isso a sede do sindicato está à disposição dos aprovados no concurso do TRT-GO”, completa.

Cezar Prazeres informou que o ofício formalizando a advogada Carolina Carvalho Antunes de Oliveira, aprovada no concurso, como representante do sindicato na comissão da Corte Trabalhista a ser formada para estudar a distribuição dos cargos oriundos do PL 1.933/07, em áreas de atividade e especialidade, já foi protocolizado no TRT-GO. Como representante do SINJUFEGO, Carolina Carvalho terá voz e voto na comissão.

O sindicato entrou em contato com o gabinete da senadora Lúcia Vânia convidando a parlamentar para participar de uma reunião com os aprovados em Goiânia, na sede do SINJUFEGO. A data e o horário serão definidos mediante a disponibilidade da agenda de Lúcia Vânia e divulgados no site da entidade (http://www.sinjufego.org.br/).

Próxima reunião A próxima reunião dos aprovados no concurso do TRT-GO foi marcada para o dia 18/03 (quarta-feira), às 18h30, na sede do SINJUFEGO (Rua 115, quadra F-36, lote 86, S. Sul, Goiânia-GO). Na pauta, está a discussão da proposta a ser encaminhada pela Comissão dos Aprovados para a distribuição dos cargos no TRT-GO.

Fonte: Assessoria de Comunicação do SINJUFEGO

SINJUFEGO e Comissão dos Aprovados no Concurso do TRT-GO reúnem-se com a Senadora Lúcia Vânia































Nessa quinta-feira (12/03), o SINJUFEGO e a presidente da Comissão dos Aprovados no Concurso do TRT-GO, Carolina Carvalho, reuniram-se com a senadora Lúcia Vânia (PSDB). O encontro que ocorreu às 17 horas, no escritório político da parlamentar em Goiânia, teve por objetivo sensibilizar a senadora sobre a importância da aprovação do PL 1.933, que cria 270 cargos para o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região.

O presidente do SINJUFEGO, Cezar Prazeres e a presidente da Comissão dos Aprovados no Concurso do TRT-GO, Carolina Carvalho, entregaram para a senadora Lúcia Vânia, em mãos, o PL 1.933/2007, juntamente com os relatórios das Comissões da Câmara dos Deputados e a exposição de motivos do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que o fundamentou.


A redação final do Projeto de Lei n. 1.933/2007 foi aprovada, na última terça-feira (12/03), na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC), da Câmara dos Deputados. A matéria ainda não chegou ao Senado Federal.

Lúcia Vânia é membro titular da CCJC do Senado Federal e se dispôs a conversar sobre a matéria com o presidente da Comissão, o senador Demóstenes Torres (DEM) sobre a importância da aprovação do projeto para Goiás.


O presidente do SINJUFEGO, Cezar Prazeres, que já havia conversado pessoalmente com a senadora na posse da desembargadora Elza Cândida da Silveira no TRT-GO sobre a relevância da aprovação do PL 1.993, reivindicou também que a parlamentar seja relatora na CCJC, do Senado Federal, do PL 1.932, que cria cinco cargos de Desembargadores para o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região. Esse projeto ainda encontra-se na CCJC da Câmara dos Deputados aguardando a pauta e possui como relator o Deputado João Campos – PSDB, mesmo partido de Lúcia Vânia.


Retrospectiva


No dia 04/03, a diretoria do SINJUFEGO e a Comissão dos Aprovados no Concurso do TRT-GO foram recebidos, em audiência, pelo presidente do Tribunal, Gentil Pio de Oliveira. Na reunião, foram discutidas várias questões a respeito do andamento do PL 1.933/07 e das futuras nomeações para os cargos previstos no projeto. Também foi explicitada a criação pelo TRT-GO, uma Comissão Paritária para estudar a distribuição dos cargos oriundos do PL 1.933/07, em áreas de atividade e especialidade.


O assento do Sinjufego nessa comissão foi pleiteada pelo presidente da entidade, Cezar Prazeres, com base no direito constitucional e legal de participação das entidades classistas nas questões que envolvam assuntos pertinentes aos seus representados. A entidade protocolizou ofício na Corte Trabalhista indicando a advogada Carolina Carvalho Antunes de Oliveira, aprovada no concurso, como representante do sindicato na comissão.


Em visita ao SINJUFEGO, na tarde do dia 10/03, o vereador Fábio Tokarski – ex-assessor especial do Ministro da Fazenda, Guido Mantega - hipotecou total apoio à luta para a nomeação dos aprovados e se comprometeu a solicitar que a Câmara Municipal de Goiânia envie ofício, em nome da Casa, aos senadores goianos e ao presidente do TRT-GO ressaltando a importância da aprovação do PL 1.933, que cria 270 cargos na Corte Trabalhista, para Goiás e sua Capital.

Fonte: Assessoria de Comunicação do SINJUFEGO

MAIS UMA ETAPA VENCIDA!

Texto final do projeto que cria cargos no TRT-GO (PL 1.933) é aprovado pela CCJ da Câmara dos Deputados.
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados , aprovou nessa terça-feira (10/03), por unanimidade, a redação final do texto do PL n. 1933/07, que cria 270 cargos de servidores para a 18ªRegião.
Agora o PL segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) do Senado Federal, que tem como presidente o Senador Demóstenes Torres (DEM), e é composta também por outros dois senadores goianos: Marconi Perillo (PSDB) e Lúcia Vânia (PSDB) – que, em conversa com o presidente do SINJUFEGO, Cezar Prazeres, aceitou o convite para relatar a matéria na CCJC.
Já o PL nº 1932/07, que cria cargos de Desembargadores, ainda está na CCJC da Câmara dos Deputados aguardando pauta e possui como relator o Deputado João Campos (PSDB).
É importante lembrar que, em todas as Comissões pelas quais passou na Câmara dos Deputados, o PL 1.933/2007 foi aprovado por unanimidade - quanto à constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa na CCJC; quanto à adequação financeira e orçamentária na CFT (Comissão de Finanças e Tributação); e na CTASP (Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público).
Lei o projeto na íntegra:
Fontes:

quarta-feira, 11 de março de 2009

DESEMBARGADOR GENTIL RECEBE APROVADOS NO CONCURSO

O Desembargador Federal do Trabalho Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, Doutor Gentil Pio, recebe presidente do
Sinjufego e aprovados no último concurso


O presidente do Tribunal , desembargador Gentil Pio de Oliveira, recebeu a visita do presidente do Sindicato dos Servidores do Poder
Judiciário Federal de Goiás - Sinjufego, Antônio César Prazeres, que veio acompanhado dos membros da Comissão formada pelos aprovados no concurso público para servidores realizado pelo TRT goiano no final do ano passado.
Eles vieram obter informações sobre o projeto em tramitação no Congresso Nacional que cria 270 cargos de servidores para a Justiça do
Trabalho de Goiás.
O desembargador Gentil informou que o projeto já foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e que será, em breve, encaminhado para o Senado. Nesse sentido, já está entrando em contato com autoridades dos Poderes Legislativo e Executivo para angariar apoio pela aprovação, que ele espera aconteça ainda neste semestre. “O interesse do Tribunal pela aprovação do projeto é igual ou maior do que o dos próprios aprovados no concurso”, afirmou.
Já está previsto para o orçamento deste ano dotação orçamentária que permitirá a nomeação de 101 cargos para servidores,mas o Sinjufego e os integrantes da Comissão estão, também, se mobilizando para que seja incluída verba suplementar no orçamento da União que permita, ainda em 2009, o preenchimento dos 270 cargos previstos no projeto.
O desembargador Gentil disse que todos os esforços estão sendo feitos para a ampliação do número de servidores da 18ª Região que, reconhecidamente, é deficitário e que nesse sentido toda ajuda é bem-vinda. Informou, ainda, que o preenchimento das vagas se dará de forma transparente e para isso será feito estudo para definir quantos aprovados de cada cargo serão nomeados.
Para esse fim, a Secretaria de Recursos Humanos, juntamente com a Diretoria-Geral, irá formar uma comissão composta por vários diretores doTribunal e por um representante do Sinjufego, que poderá ser um dos candidatos aprovados no concurso.
FONTE:

Núcleo de Comunicação do TRT 18ª Região (05/03/09)

quinta-feira, 5 de março de 2009

SINJUFEGO e Comissão dos Habilitados reúnem-se com presidente do TRT-GO

05/03/2009

Em audiência realizada na manhã de quarta-feira (04/03), da qual participaram o SINJUFEGO e a Comissão dos Aprovados no Concurso do TRT-GO, com o presidente do Tribunal, Gentil Pio de Oliveira, foi decidido que o SINJUFEGO indicará um membro para a comissão do Tribunal que definirá a distribuição das 270 vagas para os 17 cargos oferecidos no último concurso do órgão.
Mediante também de solicitação do SINJUFEGO, o presidente do TRT-GO, Gentil Pio de Oliveira, comprometeu-se a enviar uma solicitação de crédito suplementar ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) para que o órgão possa preencher os cargos criados. O orçamento do Tribunal para este ano, prevê recursos para o provimento de apenas 101 cargos.

Movimento
Na última terça-feira (03/03) à noite, foi realizada uma assembléia na sede do SINJUFEGO, com os aprovados no Concurso do TRT-GO, para a criação do Movimento pela provação do PL 1.933. Na ocasião, foi constituída uma comissão de aprovados para acompanhar o SINJUFEGO na audiência com o presidente do Tribunal Regional da 18ª Região, Gentil Pio de Oliveira, para reivindicar o empenho para a aprovação do PL 1.933 e provimento de todos os cargos ainda em 2009.


O Projeto de Lei n. 1933, que prevê a criação de 270 vagas para o TRT-GO, foi aprovado em três comissões da Câmara dos Deputados [Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP); Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) e Finanças e Tributação (CFT)], e deverá ser encaminhado para apreciação do Senado Federal.

O esforço para nomear os/as aprovados/as é decorrente do acúmulo de consciência de anos de luta sindical. Os/as trabalhadores/as dos setores públicos lutam há anos, primeiro, para largar os espaços democráticos das instituições públicas, durante a ditadura militar e, segundo, para depurar o Estado da ação maléfica do neoliberalismo. Os/as servidores/as públicos/as lutam por qualidade em sua carreira, por respeito institucional e por servir ao povo e à sociedade. O SINJUFEGO luta há 18 anos por respeito às carreiras dos/as trabalhadores/as e para que a justiça se alie ao desenvolvimento com mais emprego e distribuição de renda.

Fonte: Ass de Comunicação do SINJUFEGO"

http://www.sinjufego.org.br/Noticias/viewblog.php?id=467

ENTREVISTA DO PRESIDENTE DO TRT AO DIÁRIO DA MANHÃ

Em entrevista a um dos jornais de maior circulação do Estado de Goiás, O Diário da Manhã, o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, o Doutor Desembargador Federal do Trabalho Gentil Pio, reconhece a defesagem de servidores e magistrados e discorre sobre outros temas a respeito da realidade brasileira.

Entrevista concedida pelo presidente do TRT-GO ao Diário da Manhã (06/02)



Leia, a seguir, na íntegra, a entrevista concedida pelo presidente do TRT-GO, desembargador Gentil Pio de Oliveira, ao Diário da Manhã, de 06/02/2009:

“Não é hora para ocorrer demissões” Da Redação
O novo presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) - 18ª Região, desembargador Gentil Pio de Oliveira, atua em um dos ramos do Judiciário mais rápidos e efetivos do País. A alta produtividade e a celeridade nos julgamentos são pontos de destaque da Justiça trabalhista goiana. Na Justiça do Trabalho, costuma-se falar em dias e meses, enquanto que nas justiças criminal e cível, para se ter idéia, a escala é de anos e décadas. É inegável a diferença.
No próximo biênio, Gentil quer manter a fama de tribunal célere do TRT e efetivar conquistas, como a construção da nova sede para as varas do trabalho da Capital e a ampliação do número de servidores – além de um possível incremento nas vagas de desembargadores.
Tudo depende, claro, de Brasília. A Justiça trabalhista faz parte da estrutura do Poder Judiciário da União e precisa necessariamente da anuência dos poderes Legislativo e Executivo (federais).
Nesta entrevista concedida ao Diário da Manhã, em seu gabinete, o presidente fala dos projetos de interesses internos do órgão que coordena, mas faz ressalvas importantes de interesse geral sobre a relação de emprego no período de crise.
Nesta semana, Rui Stoco e João Oreste Dalazen, integrantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), alertaram que a crise financeira pode aumentar a demanda no Judiciário. Gentil Pio diz que o TRT ainda não sentiu este aumento de procura e, na verdade, espera não sentir. Mas está preocupado com a situação: “Não é hora para demissões.” A explicação é emotiva – afinal, ele está acostumado a ver casos de pais que perderam emprego, comprometendo a sobrevivência de toda a família. Esse grave problema social deságua na mesa dos magistrados em forma de ações trabalhistas. Para o presidente do TRT, é preciso ter a compreensão de que no capitalismo tudo está interligado. Gentil Pio explica a equação: “Menos emprego significa menos consumo. Será ruim para todos.” Nas próximas linhas, ele fala de terceirização, princípios do direito do trabalho, novidades do TRT e aspectos da crise financeira global.

Diário da Manhã – Administrar significa também dar continuidade. Em que o senhor vai dar sequência da gestão passada?

Gentil Pio – Temos alguns projetos importantes no TRT que pretendo dar prosseguimento. É o caso da construção do prédio que vai abrigar as 13 varas de trabalho de Goiânia. Estamos hoje trabalhando com dois juízes em cada vara, tendo audiências de manhã e à tarde. A sobrecarga é realmente impressionante. Temos, inclusive, casos de juízes que estão adoecendo... Isso ocorre em razão do grande volume de processos. É importante ressaltar que o juiz não realiza apenas audiências, pois ele tem que sentenciar, o que é bem mais difícil. Ele precisa estudar os autos, verificar documentos, analisar testemunhas, às vezes contraditórias, formar a convicção e formalizar a sentença. Tem, enfim, todo trabalho até chegar à conclusão do processo. Para a realização de todas essas tarefas, o magistrado conta com o apoio da secretaria, que é estruturada para atender apenas um juiz do trabalho e não dois como ocorre na maioria das varas trabalhistas em Goiás. Quer dizer, o trabalho está, no mínimo, dobrado e falta espaço físico para acomodar mais servidores, receber bem as partes e advogados. Por isso, a construção da nova sede da primeira instância da Capital é tão importante.

DM – Que projetos o senhor acompanhará de perto nesta gestão?

Gentil Pio – Já foi aprovado na Câmara dos Deputados e está sendo apreciado no Senado, por exemplo, um projeto que cria 270 novos cargos para servidores em Goiás. Nossa expectativa é de que, ainda neste ano, ele seja sancionado pelo presidente da República. Tanto que, em outubro do ano passado, foi realizado concurso e criado um cadastro de reserva para que, tão logo ocorra a aprovação do projeto, o tribunal possa preencher de imediato essas vagas.

DM – O TRT terá mais desembargadores?

Gentil Pio – Existe outro projeto de lei, também no Congresso Nacional, que ao ser aprovado cria mais cinco vagas de desembargadores. Atualmente, temos oito cargos e com o projeto pretendemos chegar a 13. Vamos nos empenhar para ter estes desembargadores e mais servidores. Destas cinco vagas, quatro serão destinadas à magistratura e uma para o quinto constitucional (NR: vagas destinadas aos profissionais do Ministério Público e da advocacia).

DM – Onde está o maior gargalo trabalhista do Estado?

Gentil Pio – De maneira geral, a 18ª Região está trabalhando no seu limite. Mas eu cito a vara do trabalho de Mineiros como um exemplo. Até bem pouco tempo era uma vara bastante tranquila. De repente, o volume de reclamações trabalhistas triplicou. Em 2006, foram ajuizadas 752 ações; em 2007, 1.294 e, no ano passado, foram recebidas 2.209 reclamatórias trabalhistas. Houve acentuado crescimento econômico, grandes empresas se instalaram na região e isso aumentou a demanda. Pensávamos que a situação fosse sazonal, mas é um fato atípico e que persiste. Outro lugar que apresenta certa desproporção entre juízes/servidores e processo é Goiânia, o que pode ser explicado por se tratar de uma metrópole com mais de um milhão de habitantes.

DM – Mas a função do Estado é prestar o serviço jurisdicional. O senhor vai resolver esse problema?

Gentil Pio – Para isso, com certeza, estamos dando um suporte imediato, designando juiz auxiliar e servidores, deslocando pessoas ainda de forma temporária para manter a agilidade na solução dos processos, mas será preciso instalar nova unidade judiciária na região. Para resolver essa situação e, também, atender a outras regiões em que é difícil para o trabalhador ter acesso à Justiça do Trabalho, o TRT já encaminhou projeto ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho solicitando a criação de mais 37 Varas do Trabalho para o Estado de Goiás.

DM – Apesar dessas dificuldades, a Justiça do Trabalho em Goiás tem fama de ser célere.

Gentil Pio– É verdade. Nosso tribunal é um dos mais céleres do País, isso se deve ao comprometimento de servidores e magistrados que, mesmo com sobrecarga de trabalho, procuram entregar com rapidez a prestação jurisdicional. Para se ter idéia de nossos serviços, na primeira instância, uma reclamação no sumaríssimo (rito para causas cujo valor é de até 40 salários mínimos), demora em média 27 dias. Esse tempo vai do ajuizamento até a prolatação da sentença. No procedimento ordinário, em média, o período é de 72 dias. Se houver recurso, no TRT, os casos têm sido julgados em 91 dias. Queremos manter e até melhorar esses índices.

DM – A flexibilização das leis trabalhistas deve ser implementada?

Gentil Pio – É preciso, primeiro, definir o que é flexibilização. Tem gente que ataca ardorosamente e outros defendem o tema da mesma forma. Acredito sempre que o certo, ou o melhor, está no meio termo. Não podemos prejudicar os direitos fundamentais e essenciais do trabalhador. Aliás, penso que não é momento para se discutir flexibilização. Atualmente, o Brasil tem uma grande oferta de mão-de-obra e pouca oferta de empregos. Ou seja: o trabalhador está em uma situação de inferioridade. Ele está mais preocupado em garantir o emprego do que os seus direitos. Agora veja esta situação: o trabalhador constitui a grande massa de consumo, se ele perde o emprego, será um consumidor a menos. Em consequencia, a indústria vai produzir menos. Essa roda não pode ter continuidade...

DM – Mas que alternativa o senhor propõe? Gentil – Podemos falar, sim, em simplificação da legislação trabalhista. O salário-hora no Brasil está em R$ 2,11. Isso é um valor irrisório, pois o trabalhador pega seu contracheque no fim do mês e quando olha no rodapé, depois de descontado tudo, encontra um valor muito pequeno. Na verdade, portanto, acho que precisamos aumentar o que o trabalhador recebe. Como alternativa, existem estudos para retirar a incidência dos encargos sobre os salários e buscar outras bases de cálculo. É o caso da Previdência. É evidente que ela não pode ficar sem custeio. Mas tem-se discutido tirar essa incidência previdenciária dos salários e colocá-la, por exemplo, sobre o faturamento ou sobre o lucro. A matéria deve ser amplamente discutida, pois nesse último caso algumas pessoas poderiam entender que seria uma espécie de bitributação – sobre o lucro já incide o Imposto de Renda. Outro fator é que a assistência social não deveria estar incluída na Previdência. Não digo que assistência social não tenha importância, ela é necessária e de altíssima relevância, mas ela deveria ter outra fonte de custeio.

DM – Como o senhor vê a questão da terceirização no Brasil?

Gentil Pio – Enxergo esta questão com reservas. Não sou contra, pois existe a terceirização legalizada, tendo enorme valor social e trabalhista. Hoje, ocorrem alguns problemas com a terceirização, pois uma grande quantidade de empresas, e até mesmo órgãos públicos, terceirizou determinados serviços essenciais. Mas o problema da terceirização é que nem sempre a empresa que presta serviços cumpre corretamente as leis trabalhistas. E se isso ocorre, o tomador de serviços responde solidariamente pelas obrigações. O empresário que opta pela terceirização quer ficar livre de problemas, mas, por eventualidade, pode acontecer o contrário: se a empresa prestadora não honrar as suas obrigações, o tomador de serviços (quem contrata e terceiriza) também responde na Justiça. É bom ressaltar que a terceirização é considerada ilegal quando for utilizada na execução de tarefas profissionais da área fim das empresas. Uma indústria de carros pode terceirizar o serviço de zeladoria e segurança, mas não pode usar o expediente da terceirização para contratar um metalúrgico.

DM – Existe alguma forma de terceirização da atividade fim da empresa?

Gentil Pio – Não, não existe nenhuma hipótese de terceirizar as atividades decorrentes da atividade fim de uma empresa.

DM – A Emenda Constitucional 45, de 2004, aumentou o volume de trabalho da Justiça trabalhista?

Gentil Pio – Com a Emenda 45, a competência da Justiça do Trabalho foi ampliada substancialmente, pois passou a julgar não só os litígios decorrentes da relação de emprego, mas, também, os decorrentes da relação de trabalho como é o caso do representante comercial autônomo. Também vieram para a Justiça do Trabalho as ações de movimentos grevistas e de representação sindical, além de outras.

DM – Os litígios decorrentes de acidente de trabalho agora são julgados na Justiça do Trabalho. As ações de indenização são de difícil solução?

Gentil Pio – Valorar a questão de uma deficiência física advinda de acidente é algo complexo e difícil. É impossível dizer quanto vale a saúde de uma pessoa. Não temos parâmetros. Mas a regra geral é que a reparação deve significar algo relevante para o trabalhador, ser proporcional à capacidade do empregador para não inviabilizar a atividade econômica, mas que o valor seja suficiente para imprimir um caráter pedagógico.

DM – Como fica a liberdade de contratar e a aplicação do princípio da primazia da realidade, que muitas vezes é aplicado pelo juiz para desconsiderar exatamente o contrato de trabalho?

Gentil Pio– Alguns direitos trabalhistas são irrenunciáveis. Exemplo: salário e férias. Essas questões são indiscutíveis como direitos, não valendo pacto diferente entre trabalhador e empresário. Agora estamos falando de duas coisas diferentes. O princípio da primazia da realidade significa que os fatos prevalecem sobre documentos destoantes da realidade. Veja a figura do representante comercial. Ele pode ser autônomo ou empregado. A empresa diz que ele era representante autônomo. Chega e fala: está aqui a prova, que é o contrato, ou seja, ele não tem direito a férias, 13º salário e outras vantagens empregatícias. Bom, mas o juiz instrui o processo, olha a prova, ouve as testemunhas e chega à conclusão de que ele preencheu, sim, as características clássicas de emprego: não-eventualidade, dependência e salário. Aplica-se, então, o princípio da primazia e a Justiça reconhece o vínculo de emprego, determinando a quitação de todas as verbas trabalhistas não pagas.

Gentil Pio
Naturalidade: Santo Antônio do Monte (MG)
Estado civil: casado e pai de uma filha de 13 anos
Formação: Faculdade de Direito de Anápolis
Atuação profissional: advocacia entre 1979 e 1989
Concurso: juiz substituto, em 1989
Além disso, o desembargador pleiteia a instalação de mais 37 varas do trabalho em Goiás.
Livro: Advogado de Defesa, de Irving Stone Fonte: Diário da Manhã (06/02/2009)"

A LUTA PELA APROVAÇÃO DO PL 1.933/2007 GANHA MAIOR AMPLITUDE!

Com o apoio do Sinjufego - Sindicato do Servidores Públicos Federais do Estado de Goiás - o a luta pela aprovação do Projeto de lei 1.933/2007, que cria cargos efetivos do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, se fortalece e ganha maior amplitude! Veja:

"Movimento pela Aprovação do PL 1.933 (criação de cargos no TRT-GO)


03/03/2009

Nesta terça-feira (03/09), o SINJUFEGO reúne-se, às 18h30, na sede da entidade, com os aprovados no Concurso do TRT-GO para criação do Movimento pela Aprovação do PL 1.933, que prevê a criação de 270 cargos (161 para analista judiciário e 109 para técnico judiciário) no Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região. O movimento tem por objetivo pressionar o Congresso Nacional a aprovar a matéria. Milhares de aprovados aguardam a criação de cargos no TRT-GO.
A Lei Orçamentária 1189, que estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2009, prevê recursos para o TRT-GO a nomear de 101 aprovados no concurso. No dia 11 de fevereiro, uma comissão formada pelos aprovados no Concurso do TRT-GO, em visita à sede do SINJUFEGO, solicitou o apoio da entidade para a mobilização pela aprovação imediata do PL 1933/07. Entre as principais lutas desenvolvidas pelo sindicato, está a realização de campanhas para a nomeação de concursados.
Nos últimos anos, o SINJUFEGO conseguiu agilizar a convocação de mais de mil servidores. Em 2004, o SINJUFEGO realizou, com sucesso, importante trabalho para nomeação no TRT 18ª Região, além de auxiliar na criação de cinco novas varas. "Goiás continua com defasagem de servidores na justiça trabalhista. Com o concurso público e a valorização do profissional, o Estado só tem a ganhar", afirma o presidente do SINJUFEGO, Cezar Prazeres.
Fonte: Assessoria de Comunicação do SINJUFEGO"

Veja você mesmo no site:

http://www.sinjufego.org.br/ (canto superior direito)